Gosto de ir para a praia de barco, como se vivesse no mar. Mas não; vai-se de um cais ao outro. O de Olhão, hoje, cheirava a viveiros e a vento baixo das salinas, a ferro naufragado e a ponte para o mar. Um braço do atlântico com têmpera mediterrânea.
Estou há uns dias aqui, ainda não está muita gente. As ilhas estão cheias de areia sem sombras.
A Deserta, o Farol e os Hangares, a Culatra ou a Armona; todas elas têm a ria no cais e o mar nas traseiras. À noite estão repletas de estrelas, passear no pontão da Ilha do Farol por cima do Oceano é como caminhar na via lenta da História, na via rápida da luz.
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