Fiz girar a roda do leme. Ofereci a proa ao vento. As velas por um momento tornaram-se bambas, depois, sob o impulso do stretto, vibraram num movimento inconcebível.
As vagas inundaram o castelo de proa. A meia-nau, sinto violentos esticões provocados pelas correntes das âncoras.
O vento fala-me das sonoridades impressas no ar.
Em termos náuticos, o caminho seguido numa viagem por mar é chamado de derrota.
Este, ali em cima, ancorado, é a minha derrota.
1 comment:
Boa noite César
Não me parece nem bom, nem texto; sou eu a falar.
Mas gosto que tenha gostado.
Post a Comment