Wednesday, February 22, 2006

Não deve ser poesia aquilo que ali escrevi, não fiquei paralalética.
Inventei um poemómetro.

Estou mais tranquila, o meu pai continua a melhorar. Já respira sozinho, alimenta-se com sopa (ainda num tubo) e o coração está a restabelecer.
Enganei-me no nome do Hospital. É Instituto Português de Oncologia de Francisco Gentil. Está escrito na colcha da cama.
No segundo piso fica o bloco operatório, se repararem nas ombreiras das portas verão que a tinta está lascada numa altura que corresponde rigorosamente à altura das macas.

3 comments:

Lourenço Viana said...

Caminhar... Sempre, e procurar o calor. Com força. Força dá para caracterizar muitas coisas.
(nota-se que é mãe, não sei porquê...)

AJB - martelo said...

talvez a esperança valha a pena...

dulcehelenaguerreiro said...

Pois é Martelo, e obrigada.
O meu pai ainda não saíu dos cuidados intensivos, continua sedado, mas os médicos dizem que continua a melhorar.