Não deve ser poesia aquilo que ali escrevi, não fiquei paralalética.
Inventei um poemómetro.
Estou mais tranquila, o meu pai continua a melhorar. Já respira sozinho, alimenta-se com sopa (ainda num tubo) e o coração está a restabelecer.
Enganei-me no nome do Hospital. É Instituto Português de Oncologia de Francisco Gentil. Está escrito na colcha da cama.
No segundo piso fica o bloco operatório, se repararem nas ombreiras das portas verão que a tinta está lascada numa altura que corresponde rigorosamente à altura das macas.
3 comments:
Caminhar... Sempre, e procurar o calor. Com força. Força dá para caracterizar muitas coisas.
(nota-se que é mãe, não sei porquê...)
talvez a esperança valha a pena...
Pois é Martelo, e obrigada.
O meu pai ainda não saíu dos cuidados intensivos, continua sedado, mas os médicos dizem que continua a melhorar.
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